A conexão com os EUA foi a primeira internacional na trajetória da RNP.

No decorrer dos anos, ela passou por diferentes tecnologias, parceiros e arranjos.

Visita ao observatório do Chile em 2006

A transmissão de dados astronômicos de observatórios no Chile demandava especial atenção. Fato ainda mais evidente, a partir de 2015, com o desenvolvimento do Projeto Large Synoptic Survey Telescope (LSST).

Entre 2016 e 2021, desenvolve-se a primeira ligação direta da América do Sul com a Europa: o Projeto BELLA

Topologia original do Projeto BELLA, 2016

Sua implantação ocorre entre Fortaleza, no Brasil, e Sines, em Portugal, e promove a integração de redes de pesquisa em ambos os continentes e a cooperação em grandes projetos científicos, tais como os desenvolvidos com o Laboratório CERN ou o Projeto Copernicus, que articula satélites em diversos países para observação da Terra.

Vídeo da Chegada do cabo óptico em Fortaleza

Aqui apresentamos a Red Clara, a rede regional latino-americana, que conta hoje com as seguintes redes nacionais: CEDIA (Equador), CUDI (México), INNOVARED (Argentina), RAGIE (Guatemala), RAU (Uruguai), REDCONARE (Costa Rica), REUNA (Chile), RENATA (Colômbia), REDNESAH (Honduras), RNP (Brasil) e RUNBA (Nicarágua).

Carlos Casasús

1ª reunião Clara, Evento Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas, RJ, 2002

Iniciada em 2002, a partir de um projeto de cooperação junto à Comunidade Européia, o ALICE, a Red Clara promove a integração das redes de ensino e pesquisa da região.

Aqui também mostramos a história da primeira conexão sul-sul no mundo, o cabo submarino da empresa Angola Cables que interligou a África e América Latina, entre Luanda (Angola) e Fortaleza (Brasil), em 2020.

Por meio de acordo com a empresa para uso do cabo óptico (SACS), as redes acadêmicas dos EUA, no âmbito da AARCLight/AmLight, e da América Latina se conectam às redes na África do Sul, em especial para o acesso a dados astronômicos.